De repente, já são 18 horas
18 horas da sexta-feira
De repente, o relógio
fatigado das horas apressadas
cochila indiferente ao tempo
De repente, as janelas
se inclinam abertas às ruas
e o vento sopra murmúrios de partidas
De repente, o amor
nos aguarda no dobrar das esquinas
com hálitos de vodka e cerveja
De repente, à beira da noite
Deus repousa a mão
sobre o rosto esperançoso dos homens
De repente, vou fingir
que o mundo é uma imensa sexta-feira
e jamais haverá de chegar segunda-feira
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline)
- Publicado: 8 de agosto de 2025 17:42
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Bonito seu poema. Só não vai chegar 2a feira se morrermos antes. Boa tarde poeta.
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