Bela e nua

DINHO EREMITA


Que sorte a minha!
que te vi — bela e nua.
Já era madrugada,
e você não se escondia.

 

Reluzente, esplandecente,
sobre uma copa,
parecia estar
no crepúsculo a brilhar.

 

Não era glacial
de agosto — uma noite.
Cálice — a contemplar,
na memória, aprisionar.

 

O tempo urge:
cada minuto — eternizar
belo astro,
belo luar.

  • Autor: Dinho Eremita (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de agosto de 2025 07:41
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 17


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.