Aviso de ausência de adriele raissa
YES
YES
As águas bravias de minha memória
Destoa do meu presente,delirando em solilóquio.
Aos poemas vazios e melodias persuasivas,
Minha alma desatina,me fazendo focar no desfoco.
Seus olhos lacônicos são celestes ao se encantar
Eles vivem em mim como um doce e mal cantar,
Refletindo sua autonomia moral e forma de vida
Ainda me lembro do desejo descontente da "despedida".
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Autor:
adriele raissa (
Offline)
- Publicado: 29 de julho de 2025 18:27
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários2
Há uma delicadeza densa no modo como você lida com a memória, como se o passado fosse uma água bravia que ainda tenta invadir o presente. Os versos carregam um lirismo sofrido, mas profundamente sensível, como quem escreve para não se perder de si. O contraste entre o “focar no desfoco” e os “olhos lacônicos” é particularmente forte — mostra como até o olhar do outro pode permanecer em nós como uma ferida doce, mas ainda aberta. É poesia que faz pensar e sentir ao mesmo tempo.
Ficou supimpa.
Para enganar a partida, muitas vezes finjo que vou.
Prazer poetisa.
JT
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