Existo, parado e sozinho.
Posso até estar rodeado,
mas isso não muda o facto:
estou sozinho.
Do nada tudo surge.
De uma frase, de um local,
de um cheiro esquecido,
ou de um olhar banal.
Florescem pensamentos,
memórias e momentos.
E lentamente o vento
traz de volta aquele sentimento.
Sem aviso, o peito acelera,
a garganta aperta... custa.
Respirar. Existir.
Pensar. Estar.
Gritas. Corres. Explodes…
Em silêncio.
Comentários3
A poesia cabe em tudo! Até no pânico nosso de cada dia.
Abraços
Dói mais quando parece que ninguém irá aparecer de repente e tirar esse medo de uma vez... Muito forte e sensível, parabéns!
Um belo versar sobre um momento pelo qual jamais desejo passar.
Meu abraço!
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