Pânico

Deast

Existo, parado e sozinho.

Posso até estar rodeado,

mas isso não muda o facto:

estou sozinho.

 

Do nada tudo surge.

De uma frase, de um local,

de um cheiro esquecido,

ou de um olhar banal.

 

Florescem pensamentos,

memórias e momentos.

E lentamente o vento

traz de volta aquele sentimento.

 

Sem aviso, o peito acelera,

a garganta aperta... custa.

Respirar. Existir.

Pensar. Estar.

Gritas. Corres. Explodes…

Em silêncio.

 

  • Autor: Deast (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de julho de 2025 17:33
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 10
  • Usuários favoritos deste poema: hanah
Comentários +

Comentários3

  • Shmuel

    A poesia cabe em tudo! Até no pânico nosso de cada dia.

    Abraços

  • hanah

    Dói mais quando parece que ninguém irá aparecer de repente e tirar esse medo de uma vez... Muito forte e sensível, parabéns!

  • Edla Marinho

    Um belo versar sobre um momento pelo qual jamais desejo passar.
    Meu abraço!



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