Existo, parado e sozinho.
Posso até estar rodeado,
mas isso não muda o facto:
estou sozinho.
Do nada tudo surge.
De uma frase, de um local,
de um cheiro esquecido,
ou de um olhar banal.
Florescem pensamentos,
memórias e momentos.
E lentamente o vento
traz de volta aquele sentimento.
Sem aviso, o peito acelera,
a garganta aperta... custa.
Respirar. Existir.
Pensar. Estar.
Gritas. Corres. Explodes…
Em silêncio.