Eu me vesti de saudade e confesso
Ser ela a mais fiel das companheiras,
De todas, a amiga verdadeira,
Lamento e inspiração destes meus versos!
A estrada posta aos pés, o meu destino,
Trouxe-me pedras nas quais tropecei,
Caí as vezes, mas me levantei,
Loucuras fiz quase perdendo o tino!
Hoje, aquietado já o coração,
Não viver, aprendeu, só de ilusão
São mais sensatas as suas loucuras,
E vendo-me vestida de saudade,
Resignado espera a eternidade,
Pra que essas dores todas tenham cura!
Edla Marinho
21/03/2016
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Autor:
Edla Marinho (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 26 de julho de 2025 00:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 218

Offline)
Comentários4
No Sul, um gaúcho da Campanha diria: Mas bah, tchê... Que soneto de fundamento, vivente.
Parabéns, Poetisa. Isto me lembra, uma mensagem de solidariedade que com frequência
envio por ocasião de desencarne de amigos: " MUITA LUZ PARA ELE(A), E, PRA FAMÍLIA,
SABEDORIA E RESIGNAÇÃO, PARA RESSIGNIFICAR ESTE CONTEXTO DOLOROSO, E, CONVIVER
COM A SAUDADE ".
Abracito, querida. Buena semana.
A saudade é a fonte que alimenta o coração do poeta!
Eu vivo a me afogar nas águas dessa fonte.
Belos versos, Edla!
Parabéns e grande abraço.
O poema transborda beleza,mas tem um pouco de arrependimento por algo que não se faz presente. Exceto teu talento poético que transborda...
Adorável poesia!!!!! Parabéns!!!!! Um abraço.
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