No subúrbio da memória
lembranças vagam como fantasmas
em um sótão poeirento e esfumaçado
de uma velha casa abandonada
Fantasmas caducos
que nem o tempo recorda mais
largados nas bordas fundas de mim
são calados como mudo é o esquecimento
Triste o destino das lembranças
órfãs mnêmicas e ignoradas
que sobrevivem invisíveis e invocáveis
no desaparecido lado escuro das reminiscências
Mas um dia
quando tudo em mim sumir
irei com minhas lembranças mortas
para o desgarrado céu incolor das ausências
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                        Autor:    
     
	joaquim cesario de mello (
 Offline) - Publicado: 24 de julho de 2025 18:40
 - Categoria: Não classificado
 - Visualizações: 24
 - Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante
 

 Offline)
			
Comentários1
Muito bonito. Uma leitura prazerosa.
Boa Noite, poeta Cesário de Mello e até breve.
Obg, e até breve Leide
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