Teu corpo entra na noite como febre,
renda molhada, pele que escorre promessa.
Te observo de trás, e o mundo silencia —
só resta o som da minha vontade nua.
As curvas, traçadas como pecado em pele viva,
imploram por lábios, mordidas, e demoras.
Cada marca tua é um enigma que me atiça,
um convite sutil bordado em arte sonora.
Me perco na cintura onde tudo começa,
desço com a fome de quem já não pensa.
Teus gemidos tatuam minha língua,
teu gosto, minha sentença.
E quando gozas, com as marcas expostas,
te tornas um poema que nunca termina.
Sou devoto do teu corpo em combustão,
curvas, suor, desejo — minha perdição.
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Autor:
Versos Discretos (
Offline)
- Publicado: 22 de julho de 2025 08:57
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: MAYK52, Melancolia...
Comentários2
Sensualidade, desejo, paixão, percorrem intensamente em cada verso.
Gostei bastante deste belo poema.
Abraço!
Obrigado amigo.
Se superando sempre;..;;;;
Aplausos.
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