Quero um fim de semana sem roteiro,
sem essa pressão de ser perfeito,
que chegue chegando, varrendo o cansaço,
derrubando o peso que a semana plantou.
Se for festa, que seja barulho de alma,
gargalhada que explode no peito,
me chama que eu vou —
sem medo, sem drama, só vivendo.
Se for silêncio, que seja aquele silêncio
que não sufoca, que não deixa a gente só,
me chama também,
que a paz é a revolução que a gente precisa.
E se for amor, ah, amor...
não me chama não,
porque vela não é meu papel —
prefiro a vida com as luzes acesas,
com o coração na mão e a verdade nua.
Que o fim de semana seja esse grito,
essa confissão sem máscaras,
um tempo sem moldes,
pra ser inteira, pra ser viva,
pra simplesmente ser.
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Autor:
Bulaxa Kebrada (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de julho de 2025 11:46
- Comentário do autor sobre o poema: Às vezes, o que a gente mais precisa é de um tempo sem expectativas: um descanso que abrace, uma festa que cure, um silêncio que acolha. Não é sobre ter companhia, é sobre ter sentido. Quando o peso da semana se desfaz, sobra espaço para ser quem somos — inteiros, leves e sem filtro.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Everton Motta
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