Quero um fim de semana sem roteiro,
sem essa pressão de ser perfeito,
que chegue chegando, varrendo o cansaço,
derrubando o peso que a semana plantou.
Se for festa, que seja barulho de alma,
gargalhada que explode no peito,
me chama que eu vou —
sem medo, sem drama, só vivendo.
Se for silêncio, que seja aquele silêncio
que não sufoca, que não deixa a gente só,
me chama também,
que a paz é a revolução que a gente precisa.
E se for amor, ah, amor...
não me chama não,
porque vela não é meu papel —
prefiro a vida com as luzes acesas,
com o coração na mão e a verdade nua.
Que o fim de semana seja esse grito,
essa confissão sem máscaras,
um tempo sem moldes,
pra ser inteira, pra ser viva,
pra simplesmente ser.