Eu?
Quem eu sou?
O que eu amo?
Quem eu amo?
O que esses detalhes constroem?
Qual a singularidade aqui dentro?
O que ela revela?
Incertezas?
Dúvidas?
Medo?
Entre perguntas que em mim se aninham,
sou verso solto em rima que caminha.
Sou tempestade, sou brisa e lamento,
sou coração buscando entendimento.
E mesmo sem ter tudo à mão,
sigo dançando com a contradição.
Pois ser é esse enredo imperfeito:
metade abismo, metade peito.