Há coisas que tocam os olhos, mas não tocam a alma.
Por tantas palavras que ouvi e não tinham nenhum significado.
O real é o que permanece em mim,
mesmo quando o silêncio é tudo o que me cerca.
É o que vibra nos espaços entre um suspiro e outro,
é o que resta quando as máscaras caem
e o mundo volta a ser só carne, osso e sentimento.
O real não grita, mas marca.
Não precisa provar, ele simplesmente é.
É aquela lembrança que volta sem ser chamada,
a dor que ensina, o amor que não exige,
a verdade que não precisa ser dita para ser sentida.
O real sou eu quando ninguém está olhando.
Sou eu quando me desfaço de tudo o que esperam de mim
e me abraço, imperfeita, inteira, em paz.
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Autor:
Boreal (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de julho de 2025 23:13
- Comentário do autor sobre o poema: Tava tendo uma conversa com uns colegas sobre a definição da palavra real fiquei muito encucada e só escrevi kkkkk nao ficou tao ruim
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 2
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