DESENCONTROS

Edla Marinho

Achaste-me mas eu não estava perdida

Olhaste meu semblante que te encantou

Era um olhar vazio como de despedida

Ou perdição na boca que te cativou?

 

Quando me dei conta de teu olhar

O meu tentou ver a tua alma,

Mas por teus olhos a me fitar 

Minh'alma quase perdeu a calma...

 

Foram duas almas tentando se encontrar

Ou suicídio de versos desarrumados?

Estradas paralelas tentando se abraçar

Abortando os temas mal formados...

 

No encontro de nossos caminhos

Percebo que não há comunhão

Entre versos de falsos carinhos

Com a beleza do meu coração...

 

Edla Marinho

25/08/2013

Comentários +

Comentários3

  • Maria dorta

    Ainda bem que esses falsos carinhos ficaram perdidos no teu passado. Hoje não te perturbam mais. E segues tua vida em.psz!

    • Edla Marinho

      Amiga Dorta, teu comentário traz uma alegria do meu coração. Como disse, estou postando uns poeminhas antigos, visto estar escrevendo quase nada.
      Estes desencontros versados, fruto de muita imaginação minha, por certo para alguns ou muitos saem do campo da imaginação, não é?
      Grata, querida poeta, meu abraço!

    • Maria do Socorro Domingos

      Perfeito, profundo e de uma beleza sem igual.
      Parabéns, Edla!
      Grande abraço.

      • Edla Marinho

        Bom dia, querida poetisa!
        Obrigada pelo carinho da leitura e comentário!
        Feliz semana, meu abraço!

      • JT.

        Nossa.
        Ficou pra lá de Bagdá.
        Haver poetisa, Dos espíritos Santos.
        JC

        • Edla Marinho

          Ainda que atrasado, meu muito obrigada pela leitura e comentário, poeta JT .
          Fico feliz quando algo que crio seja bem aceito , gratíssima!
          Meu abraço!



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