Tuas curvas se escondem na penumbra,
mistério que me arde sem tocar.
Nos seios, onde o verso quer pousar,
repousa o proibido — e nele mora
Na pele do teu ventre a sede assombra:
é flor secreta a se despetalar.
Quis descer entre aromas, respirar,
mas o pudor me empurra e me deslombra.
Coxas que são caminhos de perdição,
guardadas por um véu justo e ousado,
clamam pela carícia em combustão.
E a boca, entre os cabelos, lado a lado,
silencia o delírio em negação:
meu sonho é teu — mas vive acorrentado.
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Autor:
Versos Discretos (
Offline)
- Publicado: 9 de julho de 2025 09:19
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 16
- Usuários favoritos deste poema: Feiticeira, Aysú
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