Estou perdida
Em cada linha incompreendida
Tentando entender a arte da vida
Nesse mar de poesia
Onde danço na maresia
Estou mergulhada em melancolia
Em estrofes não lidas
E que estão sentidas
Pois pelo tempo foram esquecidas
Por isso nesse caminhar
Beijei os céus para lhes perguntar
Como ainda respiro nesse lar
Que agora é apenas um lugar
Contínuo a velejar
Vendo o tempo passar
Querendo me cortar em partes
Ou viajar para Marte
A vida imitou a arte
Ao fazer seus traços
Seu material é o aço
Feito no espaço
Em um terno abraço
Mantido por um laço
Não de sangue mas de um esboço
De um amor feito no cansaço
Forjado por um moço
Que se perdeu no fundo do poço
Talvez fique incompreendido,mas crie seu sentido.
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Autor:
Estrela (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 5 de julho de 2025 10:32
- Comentário do autor sobre o poema: Fugindo da monotonia
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Liz J. S.
Offline)
Comentários2
Seu poema é um mergulho profundo na alma. A forma como você traduz a dor, a melancolia e a busca por sentido em versos é comovente. Há uma beleza silenciosa na tristeza que você descreve — como se cada palavra estivesse tentando encontrar luz dentro da própria sombra. O contraste entre o sonho e a realidade, o amor e o cansaço, nos faz refletir sobre nossas próprias travessias. Que nunca falte poesia para expressar aquilo que às vezes nem sabemos nomear.
Agradecimentos caro poeta
A segunda estrofe me tocou muito. Não acredito que ela seja a parte principal, mas me fez lembrar de cada poesia que já comecei e desisti por vários motivos.
Amei todo o poema.
A parte que mais te toca sempre será a mais importante... obrigadaaa
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