O gato passa pelo muro,
calado.
Encho o copo —ainda é cedo.
Espero o dia passar,
acompanhado de tormentos.
Enquanto isso, ele tá lá,
dormindo na árvore.
Meu chão: sujo.
Folhas.
Como forma de carinho,
coloco fogo.
Um gole no whisky,
um dedo para o gato.
Já caiu a noite,
sem lua.
Pelo mesmo muro,
na penumbra,
ele volta, refazendo seus passos.
Escorrega
e cai para o lado.
Ao final da garrafa,
eu rio e grito:
— Ah, domesticado.
-
Autor:
Marzak (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 3 de julho de 2025 22:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 1
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