Açucena
Desfaleceu da alma
A hombridade itinerante
Nesse universo arrogante…
Me fez devanear noites afora
Minha ingrata paixão.
Um amor platônico fez protagonizar
O retrato antigo na parede
Relatava somente a cor dos olhos
O sombreado das pálpebras
Já não hás de voltar.
Perambulo na madrugada serena
Sonho com minha doce açucena!
No contexto da razão…
Embora não mereça essa paixão.
Na qual me condena
No êxtase da minha aflição
Me faz devorar como as plagas
No jardim da vida, minha açucena!
Desabafei com a sombra da lamparina
Sobre nossa alma gêmeas
O mundo me condena…
Desabrigados do amor
Para o abismo da solidão.
E quando amanhecer!
Cabe a ele o universo segmentado
Pelos átomos da paixão
Purificador da alma e da razão
Naquele dia ao amanhecer
Contemplei teu olhar
Seu retrato na parede
Recriou meu universo da paixão.
_ Ernane Bernardo
- Autor: Ernane Bernardo (Pseudónimo ( Online)
- Publicado: 18 de Agosto de 2020 18:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
- Usuário favorito deste poema: lucita.
Comentários4
Boa noite poeta.
Versos plenos de paixão. Uma leitura prata ler mais de uma vez.
Um abraço.
Grato pelo comentário poetisa Marina Flor.
Abraços
Simplesmente lindo!
Boa noite poeta.
Grato pela leitura e pelo comentário.
Abraços
A emoção expressa com ritmo harmonioso através dos versos!! Muito bom mesmo, li seu poema como se ouvisse uma música, Ernane. Parabéns!
Bom dia !
Boa noite poetisa Maria Lucia, feliz pelo seu comentário, como sempre gratificante te-lá aqui! Desculpe a demora para responder, um pouco ausente! Gratidão sempre!
Boa noite poetisa Maria Lucia, feliz pelo seu comentário, como sempre gratificante te-lá aqui! Desculpe a demora para responder, um pouco ausente! Gratidão sempre!
Poesia de saudade de amar ...
Que TUDO, meu amigo poeta!
Recordar é viver e reviver...
Aplausos!
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