Disseste ao vento: vem, num tom proibido,
e teu prazer escorreu em silêncio quente —
minhas mãos famintas leram teu gemido.
Beijei-te inteira, num culto irreverente,
tua pele era altar, tua língua oração,
teu corpo, em espasmos, fez-se continente.
Cavalgas meus sentidos, sem perdão —
teus seios duros, tua boca em chama,
e eu, perdido em ti, sem redenção.
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Autor:
Versos Discretos (
Offline)
- Publicado: 29 de junho de 2025 15:48
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Feiticeira
Comentários1
Excitante e Perfeito. Parabéns Poemas discretos.S2.
Obrigado Feiticeira sz
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