Sem você, ser eu

Nuble.


Aviso de ausência de Nuble.
quando as vozes se calam.

Tua voz costumava me guiar por entre as vestes que um dia vesti, a linha do meu ser mantinha-se alinhada na pequena espessura que a rodeava, uma agulha quase sempre rígida trançava curvas desordenadas nos tecidos de pele clara, que custavam boas pratas por onde os passava; o podre odor de sentir-se um algo sem valor inalava as narinas afogadas em pavor, tu que costumavas sempre sorrir agora pareava com o nada de um dia logo ali, a surdez que me fazia ouvir, o silêncio do barulho da máquina de costura me rondava toda vez que te via rir e escrever poesia era um ato de covardia, do covarde poeta que sequer saberia um dia.

  • Autor: Nuble. (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de junho de 2025 17:58
  • Comentário do autor sobre o poema: Não consegui classificar esse em nada além de versos e eu.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 15
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Mas,pelo menos serviu para desabafar e isso já valeu!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.