Nasci assim...
Antes mesmo de nascer acho que já decidiram por mim
Eu acho que não tive escolha
Não tem negociação com almas absolvidas
Me tiraram do escuro e me deram outra chance?
Condenada a viver sozinha
Escolhas erradas
Personalidade dificil
Me apego nas coisas misteriosas e esquisitas
A solidão sussura meu nome
E eu a beijo na testa e abro meus braços
Eu aceito a escuridão
Eu já estive lá?
Não tenho medo
O que resta de mim é apenas restos
Joguei minha ultima chance fora?
Porque insisto no que não devo?
Faz parte do meu castigo?
Eu sou uma alma rebelde
A intensidade é minha dona
Ela me domina
Para onde meu caminho vai dar?
Estou caminhando de olhos vendados?
Devo realmente me preocupar?
Apenas sigo em frente
O que tiver de ser será
Eu aguento
Sejá lá o que estiver pra vir
Queria que fosse diferente
Queria ser menos complicada
Mas sou escrava do meu poderoso desejo
Eu não posso me controlar
Sou controlada pelo o que me fascina
Esta dentro de mim
Eu sou assim
E não há nada que possamos fazer.
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Autor:
Jéssica A. (
Offline)
- Publicado: 27 de junho de 2025 23:40
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema é complexo, enigmatico. Escrevi com um sentido pessoal, mas pode ser interpretado de muitas formas. Mas ao escreve-lo, me refiro ao fato de ser alguém escrava, sem controle de si mesmo, impulsionada pelo o que lhe fascina por mais incerto e arriscado que as escolhas pareçam ser. Fala da sensação de ter uma alma rebelde, que anseia pela liberdade e a verdade, atraindo-se como imã ao que lhe trás intensidade.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 4
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