INVERNOS
Um vento, um sopro ...
Uma tarde no horizonte
Alvoroçada ao anoitecer
Esfriando à parte como se o sol em devaneios
Quisesse repousar e adormecer
Chuva que escorre na janela
E faz meu corpo estremecer
E num repente de um intenso calor acende
A se arder feito fogueira
Por entre lembranças em brasa
Por todas minhas lareiras
Faz-me aquecer
Nada mais esfria
Enquanto aqui me encontro em pensamentos
De momentos
Em seis tempos
Madrugadas, pôr do sol no amanhecer
Num sol azul anil
Meio dia
Num novo dia
E por mais que eu tente
Nada esfria!
E sim aqui permanece
Somente quentes invernos
Que só me proporcionava alegria!
Dessa minha saudade
De todo esse amor que conjura os ventos
Me esclarece pra que eu possa melhor entender
Essa estação em versos apaixonados
E propositados!
Ofereço então o meu corpo em lembranças
Outrora de invernos frios
Procurando em meus alentos
Os carinhos teus
E cerro lentamente meus olhos
E em saudades me encontro com você
Em meus pensamentos te estendo a mão
A te libertar dos teus breus
E da tua solidão!
Vlad Paganini
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Autor:
Vlad Paganini (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 24 de junho de 2025 22:46
- Categoria: Amor
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Melancolia...
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