Mães de Luta, Amor e Esperança
Quantas mulheres abandonadas tiveram que enfrentar os desafios da vida sozinhas.
Como um João-de-barro, construíram de taipa o seu ninho para abrigar seus filhos.
Quantas vezes encararam uma mesa vazia e o olhar triste de seus passarinhos.
Como águias, voavam em busca de alimento para seus filhotinhos.
Mães que, tantas vezes, precisaram ser tudo: mãe, pai, professoras, o mundo inteiro para seus pequenos.
Mesmo sem muitos recursos, deram a educação que podiam.
Os filhotes cresceram, mas, por alguma razão, se perderam.
“Onde errei?”, perguntam, entre o desespero e a dor.
“Tudo o que passamos não foi suficiente? Por que você escolheu a avenida ao lado?”
Quem lhe ensinou esse caminho? O bem mora à direita!
Ei, menino, volte! Você está na direção errada.
A felicidade está logo ali! Ali, oh
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Autor:
Nalva Melo (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 24 de junho de 2025 14:39
- Comentário do autor sobre o poema: O poema retrata a jornada de mães abandonadas que, com coragem e amor, enfrentam a vida sozinhas para cuidar de seus filhos. Com a imagem do joão-de-barro, ele mostra essas mulheres construindo lares com as próprias mãos e enfrentando o vazio da mesa e o peso da responsabilidade com a força de uma águia. Mesmo com poucos recursos, oferecem tudo o que têm: amor, educação e esperança. O poema também traz a dor da decepção ao ver os filhos se desviarem do caminho certo, misturando conselhos, súplica e ternura em um chamado de retorno ao bem.
- Categoria: Família
- Visualizações: 5
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