Da face amada só resta saudade,
À solidão, o destino me condena,
Fazendo-me viver uma triste cena
Que nunca me concede felicidade.
No esforço de apaixonado, por ela
Em versos, meu amor, hei cantado,
Mas sem receber o querido agrado
Daqueles cálidos braços de donzela.
Vede minha história de amor infeliz,
Ao olho alheio, dá lágrima sentida,
Tristeza que no peito está escondida
De um apaixonado que não é feliz.
Desventuras trago no peito sufocado
Por minhas mágoas e amargo pranto
Por quem não ama e faz sofrer tanto
Um coração de poeta apaixonado.
Penoso inverno, tornou minha vida,
Que não há cobertor que aqueça
Nem algo para que dela eu esqueça,
A dama, que por mim foi tão querida.
Quem vê meu sofrimento tem pena,
Mas que faço se ao cruel martírio
Deu-me a vida aos braços do delírio
E à solidão o destino me condena?
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Autor:
Fabricio Zigante (
Online)
- Publicado: 24 de junho de 2025 09:02
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, MAYK52, Dante Gratton
Comentários1
Mais um belo poema, apesar de laivos de tristeza.
Gostei bastante, amigo Fabricio.
Abraço fraterno!
Saudações irmão em letras, grato pela leitura e comentário!
Abraço fraterno!
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