Na minha frente
surge o mar
de um azul profundo e saturado
cintilando sob o luar prateado
onde as águas atraem o meu olhar
misturando-se como lágrimas flutuantes
deslizando pelo meu corpo
indo morrer na areia dourada...
Agitam-se palavras na minha mente
num gemido torturado, pungente
onde me rodeia a nostalgia
e as forças da minha alma
procuram descansar
e no meu espírito
reluz a calma
onde o momento chegará
neste último adeus
às mais nostálgicas recordações.
MAYK52
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 18 de junho de 2025 08:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Fabricio Zigante
Offline)
Comentários3
Seu poema é profundamente emotivo, com uma linguagem poética que transmite uma sensação de despedida marcada pela beleza melancólica da natureza. A imagem do mar, azul e cintilante sob o luar, funciona como um espelho da alma — um cenário onde as emoções se tornam quase palpáveis. A fusão entre a natureza e o sentimento humano — especialmente na metáfora das “lágrimas flutuantes” — dá ao texto uma carga lírica intensa. A segunda estrofe aprofunda esse tom nostálgico, evocando uma luta interior que, mesmo dolorosa, aponta para uma espécie de libertação ou paz. É um belo retrato de um adeus cheio de significado e contemplação.
Olá, amigo Melancolia.
Grato, pelas tuas gentis e sensíveis palavras que muito apreciei.
Abraço fraterno!
Boa noite,
Belo, com uma tristeza infinda, deste quase um adeus.
É profundo, mais parece a pintura em alto relevo.
Prendes o leitor. Sensacional.parabens. gratidão sempre Poeta.
Boa tarde, amiga Tereza.
Muito obrigado, pelas gentis palavras que aqui deixaste.
Beijinhos e feliz dia!
Amei a leitura. Abraços poetico amigo
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