Tentei ao máximo não perder a esperança
Não me importar se não veria mais um amanhecer, e
se não tinha mais alegria em ver o sol nascer
A luta para se igualar ao mundo, trouxe anseios de ser diferente
Sorrir no desespero, e tentar trazer felicidade a uma alma atribulada
é o que me faz fortalecer sabendo que não teria ninguém para me erguer
O mundo é cruel e parece nos enlouquecer
Atribulada em meio a tempestade
minha alma em desespero clama e meu corpo adoece
As cortinas se fecham e o show acaba
Enquanto houver esperança não irei desistir
E minha maior luta é não deixar de existir....
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Autor:
Mara (
Offline)
- Publicado: 17 de junho de 2025 18:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários2
Isso mesmo não desista jamastre. Boa noite. Parabéns pelo poema.
Obrigadaaa
Esse texto é como um desabafo da alma — verdadeiro, doloroso e corajoso. Ele revela a luta interna de alguém que carrega o peso do mundo nos ombros, mas ainda encontra forças para continuar. A metáfora das cortinas se fechando é poderosa, como se mostrasse o fim de um ato difícil, mas com a promessa de que o espetáculo da vida ainda não acabou. A última linha é um soco no peito — simples, mas cheia de significado. Sua escrita traduz uma batalha silenciosa que muita gente vive e nem sempre consegue expressar. É forte, é real, e é necessária.
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