Sou como ave sem rumo
Solitária, pela vida a vagar,
Tenho coração tão aflito,
Por sofrer e muito amar.
Sou um tristonho poeta
Alma iludida, tão enamorada,
Mas que no coração querido
Da dama não tem morada.
Sou vagante, infeliz na vida,
Que tem pesares por amar
Rubros lábios tão risonhos
Que jamais pude beijar.
Sou errante que notas tristes
Versos amargurados conduz,
E que sem carinho e amor
Vive buscando esperança, luz.
Como um fúnebre canto
Que ao peito longa dor expira,
Assim, a ausência de teu amor
Modula minha triste lira.
Sou um pobre e triste artista
Lidando com diária dor,
Assim sou, donzela amada,
Por viver sem teu amor!
-
Autor:
Fabricio Zigante (
Offline) - Publicado: 15 de junho de 2025 13:29
- Categoria: Amor
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, MAYK52, Dante Gratton, luiz01
Offline)
Comentários2
Mesmo revestido de laivos de alguma melancolia e saudade, é um belo poema de Amor!
Gostei bastante, amigo Fabricio.
Abraço fraterno
Saudações meu irmão em letras. Apreciado o comentário.
Abraço fraterno!
Fabrício, você é um grande poeta!
Transformou o amor e a saudade num poema lindo, verdadeira obra de arte, uma sublime canção de amor!
Aplausos… de pé!
Saudações poetisa Maria, apreciado o comentário.
Forte abraço!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.