Há uma dança sem fim contra o tempo
E por trás da máscara há uma musa
É nesta noite de passos frios
Que não se desliga o som da música
Pois tudo que restará é o vazio
A cada acorde, mais forte a mão segura
Na cintura que balança em prol do ritmo
Vozes sussurram, pés se embaralham
Um olhar arde em fogo mortífero
Tudo que restará é o vazio
O cochicho das notas calou
A escuridão dominou o salão
O sorriso da musa sumiu
Um aperto fechou o coração
E quando o figurino risonho finalmente caiu
Com um tecido pousando e um assovio
Tudo que restou
Foi o velho conhecido vazio.
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                        Autor:    
     
	C4torze ( Offline) Offline)
- Publicado: 12 de junho de 2025 04:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 30
- Usuários favoritos deste poema: Srta. Alma P.

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