Meu é o caminho da ruína e degradação
E não conheço nada além do caos e perversão absoluta.
Esqueça a sensibilidade, pois só há violência bruta
Na senda que trilho, composta dos ventos da danação.
Nunca vi uma flor que germinasse em radiante luz
Ou uma beleza sincera, a qual existisse sem interesse.
O brilho é um lampejo e a ele, quem recorresse
Se veria frustrado com a escuridão imensa em flux.
Chupamos de forma voraz a gentileza, sem escrúpulos
E esprememos a bondade com descarado apetite
Pela destruição, pois somos do mal o conduíte
E é ele que alimenta cada um dos nossos músculos!
A fúria vibra como uma vingança sarcástica e cruel.
Enganar pelo próprio benefício é justo, é a natureza...
As políticas do universo servem cadáveres à mesa
De banquetes canibais onde é mister beber sangue como mel.
E por mais que se tente escapar da mentira e suas levas,
É assim que nós, filhos do massacre, somos enquanto entidades.
Somos humanos sem resquícios de humanidades
A refletir na causa pessoal e drenar as trevas.
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Autor:
Talis Dinergal (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 7 de junho de 2025 18:14
- Categoria: Reflexão
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