Sensual morte, me leva em teus braços,
Beija-me com a ternura do final prazer.
Não, não! Não me deixes para envelhecer,
Amarra-me em teus laços.
Ou atira-me às aves, em pedaços;
Pouco me importa a forma de perecer,
Mas que seja antes deste amanhecer,
E que não sobrem de mim meros traços.
Rezo a ti, anjo de asas claras,
Aquele que toda respiração calas;
Leva-me à comunhão das profanas aras,
Do abismo profundo ou do paraíso altivo,
Do infinito tormento ou supremo alívio.
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Autor:
Duque plebeu (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 6 de junho de 2025 16:47
- Comentário do autor sobre o poema: Sensualidade e morte andam lado a lado, os deuses da morte são tão belos quanto assustadores e a está dualidade dedico este poema.
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 7
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