a casa fala baixo desde tua ausência.
os quadros não olham mais pra mim.
o tempo, que antes era presença,
agora só passa, lento e ruim.
tua voz se escondeu nas paredes,
nos talheres que já não uso mais.
e o silêncio que ficou entre redes
é mais cruel do que teus "nunca mais".
nem briga, nem adeus, nem consolo,
só um “não sei” sem explicação.
e esse vazio que ecoa tão solo
bate fundo — bem no coração.
5 jun 2025 (13:36)
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Autor:
Melancolia... (
Offline)
- Publicado: 5 de junho de 2025 12:36
- Comentário do autor sobre o poema: Só uma sequência de costumes sentidos...Já me acostumei com a ausência. Mas um dia eu deixo de sentir a mesma.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Bela flor
Comentários2
O silêncio da ausência, faz-se sentir ruidosamente. Nada é indiferente á ausência do amor.
A ausência de um amor ausente, mas presente
dói mais, que a ausência do próprio amor.
Não deixes que a escuridão tome conta dessa casa vazia.
Abre portas e janelas, para a claridade entrar.
Abraço, amigo Melancolia.
Te admiro como tens o dom de absorver as coisas de uma forma doce...
A claridade mesmo só tem espaço para as frestas dos escombros....
Mas segurarei a dor da ausência...E tentando abrir as portas do coração mesmo....
Tentar respirar;;;
Abraços .
Excelente poesia. Mais não pode ouvir o áudio. Abraços poéticos
Grato meu irmão em letras...
Não foi enviado áudio ...Só leitura mesmo.
Abraços;
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