Comme il fait noir dans la vallée !
J'ai cru qu'une forme voilée
Flottait là-bas sur la forêt.
Elle sortait de la prairie ;
Son pied rasait l'herbe fleurie ;
C'est une étrange rêverie ;
Elle s'efface et disparaît.
—Alfred de Musset
Quando o sol no horizonte desmaia
Vem a noite trazendo os cansaços
E lembranças como ondas da praia,
De passados amores, cálidos braços.
Quando a lua desponta no negro céu
Trazendo consigo seus pálidos lumes,
Lembranças me cobrem como véu
E novamente os passados queixumes.
Negro céu estrelado, noite enluarada,
Ventos noturnos serenos ouço soprando,
Trazendo a lembrança de uma amada
Ao leito, lânguida, de amor suspirando.
O sol cadente dá fim a tarde amena,
Pequenas gotas caem, o céu pranteia
Como um triste olhar que condena
Uma bela moça que amores anseia.
À noite, minhas vistas já tão cansadas
Deliram na lembrança de velhos amores,
Entre a escuridão, parecem obrigadas
A recordar solitárias as perdidas cores.
Na vaga noite, recordo um rosto dormente
Que traz ao meu peito saudade profunda
Quando era sufocado por um beijo ardente,
E hoje, só de saudade, meu peito se inunda!
-
Autor:
Fabricio Zigante (
Offline)
- Publicado: 4 de junho de 2025 21:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Dante Gratton, MAYK52, luiz01
Comentários1
As boas recordações nunca esquecem.
Belo poema, amigo poeta!
Abraço fraterno.
Saudações irmão em letras, grato pela leitura e comentário.
Abraço fraterno!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.