A árvore com seus galhos cansados
envergados pelo esculpir do tempo
sombreia o passar remansoso da tarde
encobrindo o tédio dos homens sentados
enquanto crianças correm pelo parque
suadas pelo vaporizar fugaz dos instantes
e pelo deslizar escorregadiço da infância
Mais adiante
quando a noite for madrugada
e tudo ali houver se tornado silêncio
um velho cachorro acostumado às pulgas
uiva para a Lua como se ela lhe desse ouvidos
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline)
- Publicado: 4 de junho de 2025 19:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
Comentários1
Lindo poema. Você sempre se supera, Aplausos!
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