ODE AOS POETAS

Otavio

Ó vós que levais uma vida errante

E buscais aqueles prados eternos

Cantai o que é sublime o que é belo,

E elevai clamor inebriante.

 

A que vieste vós a existir

Senão a eternizar os vossos passos,

Olhar com esperança o céu nublado,

Saber que o amanhã é abençoado.

 

Enquanto não calar a minha pena,

Cantemos logo o dia que amanhece

Se a dor da vida não nos enlouquece.

 

Sentemos junto a pedra fria e dura,

E recordemos os que caminharam

Os que virão aos tenebrosos prados.

 

30 de maio de 2025 - sexta-feira de manhã

  • Autor: Otavio (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de junho de 2025 05:49
  • Comentário do autor sobre o poema: Jean Joseph Taillasson - Virgil reading the Aeneid to Augustus and Octavia -
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 22
  • Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.