Ó vós que levais uma vida errante
E buscais aqueles prados eternos
Cantai o que é sublime o que é belo,
E elevai clamor inebriante.
A que vieste vós a existir
Senão a eternizar os vossos passos,
Olhar com esperança o céu nublado,
Saber que o amanhã é abençoado.
Enquanto não calar a minha pena,
Cantemos logo o dia que amanhece
Se a dor da vida não nos enlouquece.
Sentemos junto a pedra fria e dura,
E recordemos os que caminharam
Os que virão aos tenebrosos prados.
30 de maio de 2025 - sexta-feira de manhã