Eros

Duque plebeu

 

Desejo que é a raiz do sofrimento

,Agonia mortal que leva ao apogeu,

Onde minha vontade pereceu,

Que trás gozo em tormento.

 

Quando a coruja dorme, resta o lamento,

E tamanha é sua dor que precisa de mais.

Existe e conta as horas banais,

Que passam em desalento.

 

Até chegar o momento de abrir as feridas,

Novamente aproveitar de velha tristeza,

Cedendo à velhos hábito, novas recaídas.

 

Até esquecer de quem sou,

Deitado em delírio turquesa,

O prazer me dragou.

  • Autor: Duque plebeu (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de junho de 2025 20:27
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 13
  • Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante
Comentários +

Comentários1

  • Pacificador

    Somos todos escravos dos nossos desejos. É uma luta diária e infinita.

    • Duque plebeu

      Luta qual prefiro perder ?



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