Duque plebeu

Eros

 

Desejo que é a raiz do sofrimento

,Agonia mortal que leva ao apogeu,

Onde minha vontade pereceu,

Que trás gozo em tormento.

 

Quando a coruja dorme, resta o lamento,

E tamanha é sua dor que precisa de mais.

Existe e conta as horas banais,

Que passam em desalento.

 

Até chegar o momento de abrir as feridas,

Novamente aproveitar de velha tristeza,

Cedendo à velhos hábito, novas recaídas.

 

Até esquecer de quem sou,

Deitado em delírio turquesa,

O prazer me dragou.