Desejo que é a raiz do sofrimento
,Agonia mortal que leva ao apogeu,
Onde minha vontade pereceu,
Que trás gozo em tormento.
Quando a coruja dorme, resta o lamento,
E tamanha é sua dor que precisa de mais.
Existe e conta as horas banais,
Que passam em desalento.
Até chegar o momento de abrir as feridas,
Novamente aproveitar de velha tristeza,
Cedendo à velhos hábito, novas recaídas.
Até esquecer de quem sou,
Deitado em delírio turquesa,
O prazer me dragou.