A solidão já me consumiu tanto,
que a minha bateria ficou viciada.
Ensaiei uns “bom dia” no espelho —
eu sei, não tem jeito, estou cansada.
Há dias que eu acordo sem cor,
sem rosto e sem nome.
No meu peito bate um vazio,
grita forte: estou afundando.
O cansaço, ele grita.
A exaustão dorme em mim.
Ela cresce, existe, enraíza...
Estou cansada. Quero dormir.
E eu fico entre o nada e o quase,
esperando a luz no fim do túnel.
Mas eu sei que a única coisa que nasce
é o meu mais que amigo, o infortúnio.
que a minha bateria ficou viciada.
Ensaiei uns “bom dia” no espelho —
eu sei, não tem jeito, estou cansada.
Há dias que eu acordo sem cor,
sem rosto e sem nome.
No meu peito bate um vazio,
grita forte: estou afundando.
O cansaço, ele grita.
A exaustão dorme em mim.
Ela cresce, existe, enraíza...
Estou cansada. Quero dormir.
E eu fico entre o nada e o quase,
esperando a luz no fim do túnel.
Mas eu sei que a única coisa que nasce
é o meu mais que amigo, o infortúnio.
-
Autor:
Luiza Castro (
Offline)
- Publicado: 26 de maio de 2025 20:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Quando o vazio e a solidão nos atingem bem fundo, temos que criar antídotos para nos libertarmos ou minimizarmos este sentimento. Refrescarmos as ideias com pensamentos positivos e calor humano.
Nunca demos deixar que a solidão nos consuma a mente e o corpo.
A vida é maravilhosa de viver. Saibamos aproveitar o que de belo nos oferece.
Bejinhos, amiga Luiza.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.