Por saúde mental

Luiza Castro

A solidão já me consumiu tanto,
que a minha bateria ficou viciada.
Ensaiei uns “bom dia” no espelho —
eu sei, não tem jeito, estou cansada.

Há dias que eu acordo sem cor,
sem rosto e sem nome.
No meu peito bate um vazio,
grita forte: estou afundando.

O cansaço, ele grita.
A exaustão dorme em mim.
Ela cresce, existe, enraíza...
Estou cansada. Quero dormir.

E eu fico entre o nada e o quase,
esperando a luz no fim do túnel.
Mas eu sei que a única coisa que nasce
é o meu mais que amigo, o infortúnio.
  • Autor: Luiza Castro (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de maio de 2025 20:38
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5
Comentários +

Comentários1

  • MAYK52

    Quando o vazio e a solidão nos atingem bem fundo, temos que criar antídotos para nos libertarmos ou minimizarmos este sentimento. Refrescarmos as ideias com pensamentos positivos e calor humano.
    Nunca demos deixar que a solidão nos consuma a mente e o corpo.

    A vida é maravilhosa de viver. Saibamos aproveitar o que de belo nos oferece.

    Bejinhos, amiga Luiza.



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.