.
Para cada
coleção de vida
há um artefato
que chamam morte
E em cada morte
um silêncio próprio
— Um buquê de rosas
vestidas de neve
e um luto eterno,
indecifrável:
Quem como a noite,
noite minha,
nunca se assentará
nas janelas
Mas que sozinha
de estrelas
fará frio refúgio
além do alpendre
— Da sombra das árvores
os seus fantasmas
E escreverá suas canções
nas folhas ao vento
E todas as flores
e todos os pássaros
Serão mariposas
queimando em sua chama
— Assim será
teu fechar de olhos,
Para sempre
um segredo,
O meu segredo ( ... )
- Lemos de Sousa
-
Autor:
Lemos de Sousa (
Offline)
- Publicado: 26 de maio de 2025 19:12
- Categoria: Carta
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.