Num barraco de madeira
Entre a várzea e mangueira
Vive a lenda do verso
Nesse castelo encantado
Fui eu também educado
Quanta saudade confesso
Se por lá tu passar
Na alvorada ou luar
no escopo do dia
tu há de ter o prazer
de Então conhecer
Este caboclo amado
Ele é no presente
O que foi no passado
Muito prazer te apresento
João Paulino, seu criado.
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Autor:
Fael (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 31 de julho de 2025 13:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
Comentários1
Esse poema tem cheiro de terra molhada e memória viva. Senti como se você me levasse pela mão até o coração do João Paulino. Belo e sentido demais.
Obrigado minha querida, vc tem toda razão, sua sensibilidade captura com precisão os pormenores desta homenagem ao meu querido tio avô
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