Menina, venho-te dizer: eu te amo.
Não faço ideia de como falar contigo.
Olho nos teus olhos castanhos — e me sinto estranho.
Teu nome ecoa na minha mente como sussurros ardentes.
Felicidades cheias de empolgação,
e inverdades, cheias de decepção.
Somos como mar e maré:
um chama, o outro clama.
Sou intenso como brasas no ar,
mas frágil como folha ao soprar.
Uso lógica irracional
pra entender teus problemas racionais.
E é de visceral necessidade
que sejam ditas verdades incômodas e selvagens.
Digo a ti: eu te amo.
E tu me falaste... além disso.
Sou inegável na verdade cerne
de que sou todo errado.
Mas digo a você:
mesmo errado, sou de fato sóbrio.
Meu maior erro foi amar o mar —
logo o mar, cheio de ondas confusas,
não rítmicas.
Saí do meu lar pra nadar...
e me afoguei de coração e boca.
E com a consciência incontestável,
sei que me atraio pelas rosas pelos seus espinhos.
Escalo neles sem me importar
com feridas abertas ou sangue nas vértebras,
pois chegar às tuas pétalas
é desejo irresistível.
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Autor:
Kamio (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 23 de maio de 2025 18:52
- Comentário do autor sobre o poema: Para minha Santie...
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
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