Paranóia

Carrietta

O monstro debaixo da cama 

Que infla e cresce em meu peito 

Rasga e toma conta —

Sempre um presságio, mas não o tempo — e Consome nos sonhos, 

Pesadelos e tantos anseios;

Se não posso afirmar — O medo afirma por mim — Jaz a decair.

Olho no teu olho — Sinto medo de fazer de novo — O que eu não sei exatamente se fiz — se você pensou — Se realmente aconteceu —

O monstro debaixo da cama

Assombra todas minhas noites —

Cada dia mais, as garras da criatura chegam mais fundo em mim — Me rasgando — Me partindo —

 Mesmo dilacerada, a paranóia é fechada a sete chaves no subconsciente —

Me tornando internamente — Parasita 

Em meu corpo — em minha mente —

A resposta é dada — Paranóia instalada —

Vida em tic tac — no pêndulo —

Tremendo por um fim —

Tremendo para ir.

  • Autor: Carrie (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 20 de maio de 2025 08:14
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 15
  • Usuários favoritos deste poema: werner
Comentários +

Comentários2

  • MAYK52

    Nada pior do que viver com paranoias na nossa mente. Elas não são reais. Apenas a nossa mente as constrói, as alimenta, as faz crescer cada vez no nosso subconsciente.

    É preciso arejar a nossa mente. Com injeções de realidade, e não deixar que as paranoias, alimentem as suas maldades.

    Beijinho, amiga Carrietta.

  • Isis P. Toldi

    A paranoia é instalada a força como um porco espinho que cresce cada vez mais, ele dói, mas a tempos não há mais o que fazer



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