Carrietta

ParanĂ³ia

O monstro debaixo da cama 

Que infla e cresce em meu peito 

Rasga e toma conta —

Sempre um presságio, mas não o tempo — e Consome nos sonhos, 

Pesadelos e tantos anseios;

Se não posso afirmar — O medo afirma por mim — Jaz a decair.

Olho no teu olho — Sinto medo de fazer de novo — O que eu não sei exatamente se fiz — se você pensou — Se realmente aconteceu —

O monstro debaixo da cama

Assombra todas minhas noites —

Cada dia mais, as garras da criatura chegam mais fundo em mim — Me rasgando — Me partindo —

 Mesmo dilacerada, a paranóia é fechada a sete chaves no subconsciente —

Me tornando internamente — Parasita 

Em meu corpo — em minha mente —

A resposta é dada — Paranóia instalada —

Vida em tic tac — no pêndulo —

Tremendo por um fim —

Tremendo para ir.