O agora e o nunca,
tão distantes e, ainda assim, tão próximos,
rodopiam num vórtice sem fim.
E depois?
O que vem depois?
O que faço quando o tempo me escapa pelos dedos?
Futuro...
Um eco que me chamava alto demais,
e eu, cega por ele,
esqueci o sabor do instante.
Hoje, já não sei pra onde olhar.
Devo pensar no que seria?
Ou no que ainda pode acontecer?
Não sei,
talvez ninguém saiba.
Resta-nos apenas viver o agora,
mesmo quando os olhos insistem
em se perder no depois.
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Autor:
Told (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 15 de maio de 2025 00:17
- Categoria: Triste
- Visualizações: 10
Comentários1
reflexão sobre "o que é e o o que pode se tornar depois" ótima escrita poeta! parabéns.
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