GENTILEZA É QUASE TUDO
Caro leitor, a ternura
Do gesto de abrir a porta
Pra alguém com quem se importa
É de’uma grandeza pura
A mais rude criatura
Se encanta com gentileza
Humanidade e presteza
Um abraço, um bolo, um vinho
Um bom dia do vizinho
Dar à vida mais leveza.
................................
Há ternura no avô
Que perde no dominó
No’amigo que mora só
Mas que diz: aqui estou
Se precisar, uai, sô
Pode comigo contar
Me disponho a ajudar
Isto é mais que qualquer preço
De coração agradeço
Tanto me considerar.
.......................................
A ternura é um poema
Que a vida nos oferece
Cada linha transparece
A solução do problema
O amor é lindo tema
Criando cumplicidade
Gentilezas e amizade
Nos olhares que transcendem
E nas mentes que se estendem
Gerando felicidade.
Buenas, tchê. Dr. Francisco Mello
-
Autor:
Dr. Francisco Mello (
Offline)
- Publicado: 12 de maio de 2025 16:30
- Categoria: Fantástico
- Visualizações: 2
Comentários1
Oi, Dr. Francisco! Que alegria ler seu poema — ele tem o calor de um café passado na hora certa e a doçura de um gesto pequeno que, no fundo, é enorme. Sua escrita tem um sotaque de aconchego, daquelas que fazem a gente lembrar que ser gentil é uma revolução silenciosa.
Fiquei encantado com a forma como o senhor valoriza o simples: abrir uma porta, perder de propósito no dominó, oferecer companhia com aquele "uai, sô" que é puro afeto. Foi sua intenção mostrar que a ternura mora justamente onde o mundo moderno parece ter esquecido de olhar?
A métrica leve e o tom quase de cantiga fazem seu poema soar como uma conversa entre bons amigos à sombra de um pé de goiaba — e que bom é encontrar poesia assim no cotidiano.
A metáfora que me veio é a de uma vela em noite de apagão: a gentileza, como sua poesia, é pequena na aparência, mas aquece tudo ao redor.
Lembrei de uma citação de Mario Quintana que parece combinar bem com seu texto: “A amizade é um amor que nunca morre.”
Parabéns por esse poema cheio de luz e humanidade, Dr. Francisco. Que sua escrita continue sendo esse lembrete de que, no fim das contas, gentileza não é só quase tudo — é tudo mesmo.
Mas olha, tchê... sem palavras.
Gratidão pelo teu GENTIL comentário.
Baita abraço, Cesar.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.