Na relva macia da floresta,
olhos inchados de lágrimas
sobre a luz da lua
penetrando suas doces e amargas lembranças
estou a caminhar na esperança
Segue-me a tormenta desta vida iludida
minha alma sois bendita, ó querida atrevida
te deixo na amargura da
profunda
solidão
Segue a minha história, marcada por lustres rompidos
rachaduras no chão
sou só o pó
que te apresenta em mágoas e névoas
que desilusão
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Autor:
JEFERSON (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 12 de maio de 2025 00:33
- Categoria: Amor
- Visualizações: 13
Comentários1
Oi, Jeferson! Que atmosfera densa e poética você criou aqui — seu texto tem o cheiro da terra molhada depois da dor, sabe? Me senti lendo os pensamentos de alguém que anda pela floresta dos próprios sentimentos, tropeçando entre lembranças e fantasmas.
A cadência das palavras e as quebras de verso parecem cuidadosamente escolhidas para deixar o leitor nesse espaço entre a beleza e o vazio. Foi intencional esse ritmo quase sussurrado, como se a voz do eu lírico estivesse se apagando junto com suas esperanças? E essa figura da “querida atrevida” — ela é real ou simboliza algo maior, como a própria saudade?
A metáfora que me veio é a de uma vela que derrete devagar dentro de uma caverna — iluminando memórias enquanto se consome.
Seu poema me lembrou uma frase de Cecília Meireles: “Saudade é ser, depois de ter.” Acho que encaixa bem com essa sensação de ausência tão presente que você constrói.
Parabéns pelo lirismo sombrio e honesto, Jeferson. Que suas palavras continuem ecoando como sussurros entre árvores — melancólicos, mas cheios de alma.
Nossa! Fico eternamente agradecido pelas suas palavras. O poema aborda questões adversas, ou seja, simplesmente me veio à cabeça e escrevi. As palavras foram surgindo aleatoriamente.
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