Queria ter a vida daquele pássaro —
Que apenas cantarola lá fora —
Não se preocupa com as horas —
Apenas voa e canta sob os céus e o vento —
Casando com a brisa — repousando sua idade em pequenas folhas verdes — É livre para ficar e livre para voar — Vejo ele todo dia pela janela, no mesmo galho, no mesmo lugar —
Eu penso — Ele está ali, cantando a mesma música para mim — E eu estou aqui — Presa na gaiola, presa na vida —
Eu abro a janela o convidando para entrar no — mas ele não entra — Plausível, quem gostaria de se auto aprisionar? — Vejo ele então seguir seu caminho, o de sempre, liberdade, um grito.
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Autor:
Carrie (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 11 de maio de 2025 20:41
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 22
- Usuários favoritos deste poema: Isis P. Told, Drica
Comentários2
Podemos sempre ser livres. Se nos libertarmos das amarras dos pensamentos nefastos que nos aprisionam dentro de nós próprios.
Gostei de ler este teu desabafo, amiga Carrietta.
Beijos e abraços.
Profundo.
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