Tentando ser eu mesma
Não tenho conseguido ser ninguém.
Abraço-me ao sono dos desesperados,
Durmo com a tremedeira dos pecadores.
Tentando ser o que não sou
Tenho sido repugnante
Preciso fugir de mim,
Assim fujo dos outros.
Um labirinto de vozes ecoa
Sonho a morte leve dos destemidos.
Evito o veneno dos peçonhentos,
Alimento-me do sorriso dos que me amam.
É justo querer a morte,
Quando nada mais há que nos prenda.
Ainda estou presa nestes grilhões...
Doce morte, aguarde-me
Irei ao seu encontro quando for livre...
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Autor:
Lianadesa (
Offline)
- Publicado: 11 de maio de 2025 08:14
- Categoria: Triste
- Visualizações: 14
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