Lianadesa

Tentativas

 

Tentando ser eu mesma

Não tenho conseguido ser ninguém.

Abraço-me ao sono dos desesperados,

Durmo com a tremedeira dos pecadores.

Tentando ser o que não sou

Tenho sido repugnante

 

 

Preciso fugir de mim,

Assim fujo dos outros.

Um labirinto de vozes ecoa

Sonho a morte leve dos destemidos.

 

Evito o veneno dos peçonhentos,

Alimento-me do sorriso dos que me amam.

É justo querer a morte,

Quando nada mais há que nos prenda.

Ainda estou presa nestes grilhões...

Doce morte, aguarde-me

Irei ao seu encontro quando for livre...