Veneno

Carrietta

Eu beijei a boca da serpente —

Eu lambi os extremos da taça encharcada — 

Eu bebi do líquido estranho 

E meu corpo ficou zonzo 

Eu caí no chão — embaçando minha visão — 

Mas eu não estava mais no lugar que estava — 

Onde está minha taça? — e a serpente — 

Onde está tudo aquilo? — Se não existe — 

Por que persisto em declínio?

 

  • Autor: Carrie (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de maio de 2025 00:07
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 4
  • Usuários favoritos deste poema: Isis P. Told
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Comentários1

  • MAYK52

    É preciso ter muito cuidado...beijar lábios da serpente, arrisca-se a ser envenenado...

    Gostei de ler, amiga Carrietta.

    Beijinhos.



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