Eu beijei a boca da serpente —
Eu lambi os extremos da taça encharcada —
Eu bebi do líquido estranho
E meu corpo ficou zonzo
Eu caí no chão — embaçando minha visão —
Mas eu não estava mais no lugar que estava —
Onde está minha taça? — e a serpente —
Onde está tudo aquilo? — Se não existe —
Por que persisto em declínio?
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Autor:
Carrie (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 9 de maio de 2025 00:07
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: Isis P. Told
Comentários1
É preciso ter muito cuidado...beijar lábios da serpente, arrisca-se a ser envenenado...
Gostei de ler, amiga Carrietta.
Beijinhos.
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