Carrietta

Veneno

Eu beijei a boca da serpente —

Eu lambi os extremos da taça encharcada — 

Eu bebi do líquido estranho 

E meu corpo ficou zonzo 

Eu caí no chão — embaçando minha visão — 

Mas eu não estava mais no lugar que estava — 

Onde está minha taça? — e a serpente — 

Onde está tudo aquilo? — Se não existe — 

Por que persisto em declínio?